Servidores da UFPR mantêm greve de dois meses

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) ainda não decidiram pelo fim da greve, que dura mais de dois meses. A categoria se reuniu em assembléia na manhã de ontem para conhecer os principais pontos da proposta apresentada pelo governo à Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra), na última sexta-feira. Os trabalhadores da UFPR voltam a se reunir amanhã para definir os rumos do movimento.

Entre os termos da proposta, o governo antecipa de julho para março de 2005 o pagamento do piso salarial de R$ 701 – hoje o piso é de R$ 492 – e cria um degrau de 3% entre os diversos padrões que constituem o plano de carreira. Porém os servidores queriam um piso de R$ 780, e um degrau de 5%. Essa diferença deverá ser o principal ponto de discórdia entre os trabalhadores federais e governo.

Apesar da Fasubra recomendar que as instituições aceitem a proposta, a categoria ainda está dividida. Durante a assembléia de ontem em Curitiba, os servidores entenderam que o governo tem condições de melhorar a proposta e atingir o que propõe a categoria.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3.º Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest-PR), está convocando os servidores para uma nova assembléia, marcada para amanhã, às 9h30, no Restaurante Universitário da Reitoria. E hoje pela manhã haverá uma reunião com os servidores lotados no Hospital de Clínicas (HC). Eles foram impedidos de participar da greve por uma liminar obtida na Justiça pela direção do hospital. Como a liminar foi derrubada, eles vão estudar a possibilidade de adesão dos servidores do HC no movimento grevista.

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