Servidores da UFPR descartam paralisação

Os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em assembléia realizada ontem, definiram que não entram em greve, pelo menos por enquanto. Os trabalhadores não seguem o movimento nacional de paralisação, que começou no dia 17 deste mês e já atinge 29 universidades no País. Entre as reivindicações está a garantia de recursos no Orçamento de 2006 para a implantação da 2.ª etapa do plano de carreira da categoria.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Público de Terceiro Grau em Curitiba, Região e Litoral (Sinditest-PR), Moacir Freitas, os servidores acharam melhor não parar as atividades neste momento, mas o indicativo de greve aprovado anteriormente não foi derrubado. "Vamos sugerir ao comando nacional de greve que retome a negociação com o Ministério da Educação. Mas não descartamos a greve completamente. Estamos dando um voto de confiança para que a negociação seja levada  adiante", afirma.

Uma nova assembléia está marcada para a próxima quinta-feira, quando sindicato e servidores farão uma avaliação dos desdobramentos desta decisão. Nesta data, pode-se optar pelo início da greve. As reivindicações da categoria são a implementação da 2.ª fase do plano de carreira, resolução do Vencimento Básico Complementar (gratificações), racionalização de cargos (novas nomenclaturas para cargos que foram extintos), auxílio à saúde e reajuste do vale-alimentação, entre outros. A UFPR possui 3,5 mil servidores, sendo 2.170 somente no Hospital de Clínicas.

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