O Senac promoveu ontem encontro com instituições de portadores de deficiências na Federação das Apaes do Paraná, em Curitiba, para que as próprias entidades apontem dificuldades para a inserção dos deficientes no mercado de trabalho. Após as discussões, o Senac vai criar cursos voltados para os deficientes.
O diretor regional do Senac no Paraná, Érico Morbis, informou que 10% da população são portadores de alguma deficiência física e que, apesar de todos terem os mesmos direitos, somente 1% está empregado.
A coordenadora do Movimento Familiar A Voz do Silêncio, Érica Maria Maestri, disse que os empresários contratam funcionários que aumentem seus lucros e por razão é necessária uma educação que dê aos deficientes condições reais de competir no mercado de trabalho. Ela tem uma filha com deficiência auditiva que é psicóloga formada há 20 anos pela PUC.
O presidente da Federação das Entidades de Deficientes Físicos, Alberto Nogueira, enfatizou que o Senac deve também levar em conta que a infraestrutura de escolas e outros prédios não está adaptada às necessidades dos deficientes.