O primeiro passo para a realização das obras da segunda etapa da Linha Verde, na antiga BR-116, em Curitiba, foi dado na semana passada. A Prefeitura protocolou na Secretaria de Assuntos Internacionais (Seain), do governo federal, uma carta-consulta, que contém um breve resumo sobre a obra e a solicitação do financiamento para a segunda fase, o trecho de 8,6 quilômetros entre os bairros Jardim Botânico e Atuba.

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A conclusão da primeira fase da Linha Verde, que vai do Pinheirinho ao Jardim Botânico, deve acontecer até o final deste ano. A Prefeitura pretende investir US$ 137 milhões nas obras do segundo trecho.

Depois de receber a carta-consulta, técnicos da Seain a analisam, verificam se é um projeto de interesse público e, se aprovarem o projeto, o recomendam ao órgão financiador (provavelmente o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, que já financiou a primeira fase com US$ 120 milhões).

Como explica o diretor de Coordenação e Desenvolvimento da Secretaria Municipal de Planejamento, Edson Seidel, após estes processos burocráticos, é a vez dos técnicos do financiador virem a Curitiba analisar os projetos, que segundo Seidel já estão quase todos prontos.

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“Acreditamos que depois do dia 20 de outubro os técnicos devem estar aqui. Como se trata de uma continuidade, creio que seja rápida a aprovação do financiamento”, comentou.

De acordo com Seidel, a previsão é que as licitações para as obras iniciem no começo do ano que vem. Porém, explicou ele, uma obra já deverá ser feita com recursos próprios da Prefeitura, na ordem de R$ 3 milhões: uma trincheira na BR-476, próximo à Rua Gustavo Rattmann, que ligará o bairro Bacacheri ao Bairro Alto. Entre as obras principais da segunda fase da Linha Verde estão cinco trincheiras.

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Além daquela da Gustavo Rattmann, outra está prevista no trevo do Atuba; mais uma na altura do conjunto Solar, outra na Rua Agamenon Magalhães, no Cristo Rei, bem próximo ao Jardim Botânico, e a última na Rua Roberto Cichon, no bairro Capão da Imbuia.

A Linha Verde será o novo corredor de transporte em Curitiba. Nas laterais, haverá quatro pistas de cada lado – uma de acesso aos bairros e comércio local e três para o tráfego normal, com uma faixa de estacionamento de cada lado, além de ciclovia.

Em pontos estratégicos, ao longo do eixo, serão construídas oito estações de embarque e desembarque de ônibus, com acesso aos bairros, por meio de linhas alimentadoras e binários de trânsito.