Segue o impasse sobre os quiosques em Guaratuba

A determinação para que os quiosques de Guaratuba sejam liberados ficou para o fim da semana. Ontem, reunião entre integrantes da Prefeitura e quiosqueiros definiu tarefas para que o trabalho dos setores da Prefeitura envolvidos sejam agilizados até quarta-feira. Concluída esta etapa, o ofício para obter permissão de uso deve ser enviado ao Patrimônio da União no Paraná e submetido a avaliação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Após a conclusão dos trabalhos das Secretarias de Urbanismo, Saúde, Turismo e Jurídica, um decreto para regulamentar as atividades dos quiosqueiros deve ser publicado no Diário Oficial do município. Com prazo de permanência de 90 dias, serão liberados 30 quiosques na área central da praia, 21 na Praia Brava e três na Praia das Caieiras.

Haverá mais dois quiosques especiais, para venda de sorvete. Mesmo com a maioria das decisões tendo ficado para quarta-feira, já se sabe que será proibida a venda de qualquer alimento manipulado, como pastéis e coxinhas. Somente alimentos industrializados serão autorizados.

Também ficou determinado que os quiosques irão manter o mesmo padrão anterior, feito de fibras, com aproximadamente quatro metros quadrados. Os quiosques deverão ter o número de autorização da Prefeitura e não poderão ter publicidade. Um termo de compromisso deve ser assinado pelos quiosqueiros, para que mantenham a limpeza do local e dos produtos. A fiscalização da Prefeitura deverá funcionar diariamente.

Projeto

Para o ano que vem, a gerência do Patrimônio da União aguarda um projeto de quiosque bem elaborado pela Prefeitura de Guaratuba. ?Podemos disponibilizar de três a cinco quiosques fixos na orla, com banheiro e condições para cozinhas, a exemplo de Matinhos?, afirmou o gerente regional do Patrimônio da União no Paraná, Dinarte Vaz. Ambulantes poderiam ser vinculados a esses quiosques fixos ou a outros estabelecimentos da cidade. ?É um programa que vai contemplar o anseio de Guaratuba, criando points com boas refeições e sanitários. Tudo depende da criatividade da Prefeitura e de discussão com o Conselho do Litoral e com o IAP?, completou.

Voltar ao topo