Saúde em Ação marca Dia do Médico na capital

Hoje é o Dia do Médico. Em comemoração à data o Grupo Paulo Pimentel, através da TV Iguaçu, e a Clinipam realizam o projeto Saúde em Ação, levando uma série de informações sobre saúde para a população, além de realizar exames de pressão e de glicemia. A hipertensão atinge 25% das pessoas em todo o mundo e a diabetes 8%. O projeto começa hoje e vai até terça-feira.

O médico e diretor da Clinipam, Cadri Massuda, comenta que a maioria das pessoas só procura tratamento quando o problema já apareceu. A intenção do Saúde em Ação é orientar as pessoas para que não deixem a doença chegar a um estágio mais avançado. Ele diz que hipertensão e a diabetes na maioria das vezes não são percebidas pelas pessoas. Muita gente só se dá conta do problema quando elas já causaram danos ao corpo. As duas são responsáveis por causar doenças do coração, derrames, lesões oculares, nervosas e amputações.

Além disso, os profissionais vão estar dando orientações de como praticar exercícios. Agora, com a proximidade do verão, as pessoas que levam um estilo de vida sedentário querem entrar em forma e costumam abusar das atividades, ocasionando lesões. O uso de alimentos na prevenção de doenças também será abordado.

“É uma ação social entre os dois grupos para levar mais informação sobre os cuidados na área da saúde”, diz Massuda. Hoje a equipe médica vai estar atendendo na Rua da Cidadania do Pinheirinho, amanhã do Parque Barigüi e na segunda e terça-feira na Praça Rui Barbosa. Sempre das 10h às 17h.

Sacerdócio

Mesmo enfrentando um mercado de trabalho saturado nas grandes cidades e a baixa remuneração que atinge grande parte dos médicos, eles afirmam que ainda vale a pena seguir a profissão. “É uma vocação, como um sacerdócio”, diz o médico Luiz Carlos Palmquist, diretor-presidente das Unimeds do Paraná.

O médico comenta que a medicina tem avançado muito nos últimos anos, com novos equipamentos de investigação e remédios que ajudam no diagnóstico e restabelecimento dos pacientes. Mas por outro lado esse processo encareceu o tratamento e nem toda a população tem acesso. Isso também acaba refletindo na remuneração da categoria. Há 15 anos, metade da renda obtida pelas maioria das Unimeds era repassada para os cooperados, hoje vai apenas 30%. O resto vai para hospitais, cobrir exames e outras despesas.

A baixa remuneração gera problemas. Algumas prefeituras chegam a oferecer R$ 500,00 por turno de trabalho. Para melhorar a renda, os profissionais acabam tendo que se dedicar a vários empregos. Além disso, os médicos são sobrecarregados com um grande número de consultas, deste modo o atendimento mais humanizado acaba ficando em segundo plano.

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