Sapatarias sobrevivem à concorrência

        Cascavel ? A previsão do fim das sapatarias, com a concorrência cada vez maior das lojas populares de calçados, ofertando produtos acessíveis e baratos, parece que, por enquanto, não deu certo. A quantidade diminuiu, mas as que permanecem  têm serviços de sobra e ofertam outros produtos para sobreviver em Cascavel.
        Ângelo Angonese, 39 anos, abraçou a profissão há 27 anos, quando iniciou como aprendiz de sapateiro. Com tantos anos de experiência, que ele já prepara o seu sucessor,  o filho Anderson, de 12 anos. Ângelo mantém uma porta aberta no centro da cidade, oferecendo serviços diversificados, entre consertos gerais de calçados e seu mais recente filão, a tintura de botas e sandálias femininas.
        Ele disse que serviço não falta. A única queixa dele é quanto a falta de mão de obra especializada na cidade, o que o obrigou a ensinar o ofício ao filho. Com os inúmeros modelos disponíveis de calçados no mercado, ele foi obrigado a se modernizar e se especializar no serviço, principalmente para atender aos padrões masculinos e femininos da moda.  
        Para ele, as mudanças ocorridas no setor não abalaram a profissão. Antônio Carlos Amaro, 43 anos, tem mais de vinte de profissão e  também não sente medo da concorrência das lojas. Tanto que ele próprio decidiu diversificar o negócio. Há 17 anos montou uma pequena fábrica botinas. Para Antônio, as sapatarias oferecem serviços com qualidade e durabilidade.
        
        FÓRMULA
        Hoje os artigos são um sucesso de vendas junto com os chinelos e cintos em couros. Antônio disse que essa foi uma das fórmulas encontradas por ele para sobreviver ao mercado, sem deixar de consertar sapatos, botas e outros produtos. (Fonte: O Paraná)

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