Ontem, no mundo todo, foi comemorado o Dia de Santo Expedito, considerado o santo das causas justas e urgentes, além de protetor dos militares, estudantes, jovens e viajantes. Em Curitiba, centenas de fiéis compareceram à paróquia de Santa Madalena Sophia e Santo Expedito, localizada no bairro Higienópolis, para rezar, fazer pedidos e agradecer por graças recebidas.
Duas missas, às 9h e às 19h, foram realizadas. Nelas, as pessoas puderam conhecer um pouco mais sobre a vida do santo e escrever pedidos em pequenos pedaços de papel a serem levados ao altar. Durante a manhã, os presentes puderam saborear o bolo de Santo Expedito, com cerca de cinco metros de comprimento. “Dentro do bolo, foram colocadas pequenas imagens de Santo Expedito”, contou o frei Cássio Vieira de Lima. “Muitas pessoas acreditam que encontrar uma imagem dentro de sua fatia é sinônimo de sorte ou de que suas graças serão atendidas. Em Curitiba, há muita gente fiel ao santo. Elas freqüentam a paróquia quase todos os dias.”
Fiéis
Um exemplo é a dona de casa Aldhanyr Golemba, que inclusive presta serviços voluntários na igreja. “Santo Expedito é muito forte e justo. Basta que a gente peça a ele com fé para sermos atendidos. Já recebi várias graças”, disse.
Diversas graças também já foram concedidas à dona de casa Jacilda Janete de Oliveira, que é devota do santo desde a juventude. “Já pedi muito pelos meus filhos e por outros familiares. Nunca deixei de ser atendida. Em tempos de tanta violência, minha família sempre esteve protegida.”
Vida
Santo Expedito era comandante-chefe da XII Legião Romana, aquartelada na cidade de Melitene, principal núcleo da província romana da Armênia, no fim do século III. Diz a lenda que, em um determinado dia, o espírito do mal lhe surgiu sob a forma de um corvo que gritava a palavra “amanhã”. Em resposta, Expedido gritou a palavra “hoje” e, sem esperar, se converteu ao cristianismo. Devido a esse fato, passou a ser invocado para a resolução de problemas urgentes.
Cristão convertido, assim como toda a sua tropa, Expedito começou a ser perseguido pelo imperador Diocleciano. No dia 19 de abril do ano 303, foi flagelado até sangrar e depois decapitado com uma espada.