Sanepar garante qualidade da água dos maringaenses

A Sanepar concluiu que a contaminação de peixes recolhidos no Rio Pirapó, em Maringá, deve ter ocorrido depois do ponto de captação da água que abastece o município. Análises feitas pela empresa não detectaram irregularidades em nenhum dos pontos de captação, tratamento e distribuição de água.

Para garantir a pureza da água distribuída à população de Maringá, a Sanepar possui um rigoroso sistema de controle de qualidade. O processo de tratamento da água é controlado por meio de análises que começam com a água em estado natural, passando por inúmeros processos até chegar ao estado ideal para consumo.

Segundo o gerente de receita de Maringá, José Fernando de Oliveira, a população pode ficar tranqüila com a qualidade da água que consome. “A empresa realiza, trimestralmente, análises de metais pesados e agrotóxicos e os resultados das últimas amostras coletadas e analisadas pelos técnicos da Sanepar, no dia 14 de outubro, não detectaram a presença de resíduos de metais pesados, como chumbo e cromo, nem agrotóxicos”. Esses resultados confirmam os dados históricos de análises anteriores realizadas no Rio Pirapó.

Rigor

O controle de qualidade da água realizado pela Sanepar chega a ser mais rigoroso do que o exigido pela Portaria 1469/2000, do Ministério da Saúde, que entrou em vigor em janeiro deste ano. Segundo esta Portaria, análises de metais pesados e agrotóxicos devem ser realizadas a cada seis meses. A empresa faz de três em três meses.

De acordo com o engenheiro químico da empresa responsável pelo tratamento e controle de qualidade da água, Paulo Fregarolli, quando constatada qualquer não-conformidade com a qualidade da água in natura que impossibilita a sua potabilização, de acordo com os limites da Portaria 1469/2000, a captação é paralisada imediatamente”, afirma Fregarolli.

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