Rubéola deixa o Paraná em alerta

O Paraná já está com quatro casos notificados de rubéola. Apesar de ainda não confirmados, as secretarias estadual e municipais de Saúde mantêm o alerta. Em todo o Estado, em 2007, 60 das 1.761 suspeitas da doença foram confirmadas. A rubéola é de transmissão respiratória, por contato direto, por isso a prevenção é importante.

Como explica a chefe da Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, Nilce Aida, a melhor maneira de prevenir a doença é pela vacinação. ?A vacina contra rubéola foi inserida no calendário vacinal do Paraná em 1998. Começou a ser disponibilizada apenas para as crianças, mas já avançou para escolares, adolescentes e mulheres em idade fértil. Quem se enquadra nesse perfil é importante que procure a vacina?, orienta.

Segundo Nilce, a rubéola é causada por vírus e pode gerar surto. ?O nosso foco maior é fazer com que a doença não chegue a mulheres grávidas, pois as complicações podem ser sérias. Pode acarretar catarata e até cegueira no bebê, glaucoma, problemas de audição, má-formação cardíaca e de outros órgãos, além de poder provocar aborto?, alerta. A profissional da Sesa ainda completa que a vacinação contra a rubéola faz parte de um compromisso nacional e internacional, cujo objetivo é a erradicação total da possibilidade de síndrome da rubéola congênita.

Dos 60 casos confirmados em 2007, cinco foram em Londrina, segundo a Sesa. De acordo com a diretora interina de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Sônia Fernandes, em Londrina as pessoas já estão sendo alertadas sobre o risco da doença e a importância da vacina. No entanto, segundo ela, uma campanha nacional de combate à rubéola está prevista para o segundo semestre deste ano.

Doença

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a rubéola ?é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus que atinge, principalmente, crianças. É transmitida por um vírus do gênero Rubivírus, família Togaviridae?. Sobre os sintomas, ?na maioria das vezes, a infecção pós-natal é subclínica, não produzindo sintomas. Quando presentes, os principais são febre baixa, manchas avermelhadas na pele, ínguas na região do pescoço, perda de apetite, dor de cabeça, dores articulares e musculares, coriza e tosse?. 

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