Moradora antiga da rua, Araci de Paula Santos Cavalcanti conta que os prejuízos são incalculáveis. “O técnico que veio consertar o computador do meu filho disse que foi a poeira que danificou”, exemplifica. “Cabelo tem que ser lavado diariamente e a roupa nem pode ficar muito tempo no varal porque corre o risco de ter que lavá-la novamente”.
Os carros são um capítulo a parte nessa história. O comentário geral é que nem precisa perder tempo em escolher uma cor, já que os veículos da rua têm todos o tom “marrom poeira”. Em relação ao esgoto, os moradores já consultaram a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para verificar a viabilidade da instalação. Mas a obra esbarrou no alto custo por residência.