Retirada da proa do Vicuña demora mais que esperado

A retirada da proa do navio Vicuña da Baía de Paranaguá está sendo mais demorada do que o esperado. A operação, que começou na sexta-feira pela manhã, se arrastou por toda a madrugada de ontem, foi interrompida às 5h30 e retomada por volta do meio-dia. Até o fechamento desta edição, cerca de quatro metros e meio do navio ainda estavam dentro d’água.

De acordo com João Antônio de Oliveira, fiscal do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que está monitorando os trabalhos em Paranaguá, as equipes da Defesa Civil, Ibama, e do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) ficaram no local até as 22h45 de sexta-feira. "Como era impossível enxergar se havia vazamento de óleo, suspendemos os trabalhos e retomamos no sábado pela manhã", informou.

Os técnicos do Ibama, IAP e da Defesa Civil passaram a manhã recolhendo óleo que vazou da proa do Vicuña durante a madrugada. Oliveira disse que ainda não se sabe qual a quantidade de óleo que ainda está no navio e quanto já foi derramado na baía durante a remoção da proa. "Mas estamos conseguindo conter a maior parte do vazamento", disse.

A demora na retirada da proa acontece pela dificuldade em içar a peça, devido ao peso. Calcula-se que a proa do Vicuña pese entre 800 e 900 toneladas. Para deixá-la mais leve, a Smit Salvage – empresa responsável por remover o navio do porto – está deixando a água acumulada escorrer. Desta forma, o guincho que está fazendo o içamento da proa consegue trabalhar com mais segurança.

O navio chileno Vicuña explodiu no pier da Cattalini, no porto de Paranaguá, no dia 15 de novembro. (Sâmar Razzak)

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo
O conteúdo do comentário é de responsabilidade do autor da mensagem. Ao comentar na Tribuna você aceita automaticamente as Política de Privacidade e Termos de Uso da Tribuna e da Plataforma Facebook. Os usuários também podem denunciar comentários que desrespeitem os termos de uso usando as ferramentas da plataforma Facebook.