Relógio das Flores voltará a funcionar nesta semana

O Relógio das Flores, em Curitiba, deve voltar a funcionar até o fim desta semana. Ele está parado há mais de um ano devido à ação de vândalos. Há três meses, o chefe da Divisão de Serviços Tecnológicos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), professor Miraldo Matiuchuk, e sua equipe vêm desenvolvendo um sistema que vai dificultar a depredação.

Em 2000 o Cefet desenvolveu, a pedido da Prefeitura, um sistema mecânico e elétrico, que substituiu o anterior. Mas depois disso, o relógio nunca funcionou direito. Desocupados subiam nos ponteiros ou ficavam segurando, assim a máquina sempre apresentava problemas. “A gente consertava de dia e os vândalos atacavam à noite”, diz o professor.

Para resolver o problema, foi adaptado um sistema de embreagens. Mesmo que alguém interrompa o movimento dos ponteiros, o mecanismo que aciona o relógio continua girando, sem danificar o material. O único inconveniente é que as horas vão ficar atrasadas.

Mas, os ponteiros não vão ficar livres da ação de vândalos e podem ser estragados. De acordo com o professor, a Prefeitura assegurou que uma viatura vai fazer ronda no local para evitar esse tipo de problema.

O funcionamento do relógio também era comprometido pela situação da sala de máquinas. Era muito úmida e oxidava o mecanismo. Mas agora a Prefeitura está adequando o lugar. “Assim que terminarem, o relógio deve ser instalado”, afirma o professor. A previsão é até o fim desta semana.

Outra medida que deve ser acordada entre a Prefeitura e o Cefet é um convênio para a manutenção mensal do sistema.

30 anos

O Relógio das Flores foi inaugurado em 1972 na Praça Garibaldi. Ele tem 6 metros de diâmetro e os ponteiros são de fibra de vidro. A partir de 1978, as flores dos canteiros que formam os números começaram a ser substituídas a cada três meses, obedecendo a floração de cada estação. Em 1980, um belvedere foi construído permitindo uma melhor visualização. A manutenção do relógio e o sistema de segurança custaram R$ 3 mil.

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