Reitor da UEPG defende manutenção de Medicina

O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Paulo Roberto Godoy, está confiante que o curso de Medicina da instituição -iniciado no começo do ano -, terá longa história. Recentemente, entidades médicas criticaram a estrutura do curso da UEPG, chegando a sugerir o seu fechamento. Godoy garantiu que o curso da universidade ponta-grossense tem inicialmente uma estrutura muito melhor que a de outros cursos, hoje bem reconhecidos, quando começaram.

O reitor destacou que quando as entidades médicas visitaram a instituição encontraram o curso funcionando há poucos dias. Mesmo assim, a estrutura oferecida aos alunos é boa, diz. Enquanto as obras não estão concluídas, eles assistem aulas no mesmo espaço destinado aos cursos de pós-graduação. “As obras devem estar concluídas em noventa dias. Já adquirimos livros nacionais e internacionais para formar uma bibliografia capaz de atender aos alunos nos dois primeiros anos do curso. Os treze professores estão contratados, sendo que 78% deles são mestres ou doutores. A instituição teve algumas dificuldades iniciais, mas nada que não seja resolvido”, garantiu Godoy. “É preciso pelo menos um ano para se avaliar um curso. Temos apenas sessenta dias”, afirmou o reitor, destacando que daqui a três anos, quando for necessário um Hospital Universitário ou convênio com um, a UEPG o terá.

Controle de qualidade

Tanto o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), Cláudio Pereira da Cunha, quanto o presidente do conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Luiz Salim Emed, afirmaram que a intenção das instituições é garantir a qualidade de ensino da Medicina no Estado. “Quando visitamos a UEPG vimos que as coisas estavam um pouco atrasadas. Nossa intenção é garantir o ensino de qualidade”, disse Cunha. Para Emed é uma irresponsabilidade formar pessoas sem qualificação, o que acabará prejudicando a sociedade.

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