Obras realizadas na ponte da Rua Eduardo Pinto da Rocha, no Osternack, em Curitiba, estão colocando em risco usuários do transporte coletivo da linha Osternack/Boqueirão.

continua após a publicidade

No local, os ônibus não conseguem passar e os passageiros que seguem em direção ao terminal do Boqueirão ou ao ponto final precisam descer e caminhar alguns metros para pegar a condução do outro lado da ponte. O problema é que a região é considerada perigosa e as pessoas temem ser vítimas da ação de marginais.

“Atravessar a ponte a pé, principalmente no período da noite, é bastante arriscado. Não há policiamento no local e a chance de sermos assaltados é grande. Muitas vezes, os passageiros descem de um ônibus, atravessam a ponte e precisam ficar parados ao lado da obra esperando o outro ônibus chegar”, conta a auxiliar de serviços gerais Vilmara Soares, que é usuária da linha.

O operador de empilhadeira Paulo Pena utiliza o ônibus Osternack/Boqueirão todos os dias para ir e voltar do trabalho. Ele conta que, após às 23h30, já chegou a ficar esperando dez minutos até que um veículo o levasse ao ponto final.

continua após a publicidade

A Prefeitura de Curitiba informa que na ponte está sendo instalada uma galeria celular de 5,5 metros de largura, 2,7 metros de altura e 29 metros de comprimento, cujo principal objetivo é evitar enchentes.

As obras devem terminar no final de outubro. Entretanto, até lá, em função das queixas da população, a Guarda Municipal deve intensificar o patrulhamento no local.

continua após a publicidade