As aulas na Escola Estadual Professora Geraldina da Mota, no bairro Ferraria, em Campo Largo, voltaram na quinta-feira, mas os pais dos 270 alunos continuam descontentes com a estrutura da escola. As divisórias das salas de aulas, comprometidas por causa do vendaval que atingiu o município no dia 31 do mês passado, foram trocadas, mas as melhorias no local param por aí. As exigências do Corpo de Bombeiros, como providências para saídas de emergência, rampas, extintores e ventilação nas salas, não foram solucionadas.
Nos dois dias de aulas a frequência dos estudantes foi baixa porque alguns pais não querem que seus filhos voltem para o barracão improvisado. “Continuamos de olho nas obras na nova escola. Queremos que as aulas já comecem lá no ano que vem”, destaca o pai de alunos Antônio Moreno Arroio. Os pais se encontraram com a direção na noite de ontem para definir o cronograma de reposição dos dias perdidos, que deve ser com uma aula a mais de por período até o fim do ano e trabalhos em casa.