Rede evita leilão da rodoferroviária da capital

O terreno onde está a Rodoferroviária de Curitiba, pertencente a Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) e avaliado em R$ 23 milhões, estava na lista do leilão judicial da Justiça do Trabalho de Curitiba, na última terça-feira. O executor do processo é o ex-funcionário Clóvis Evers Cassou. Essa não é a primeira vez, este ano, que um bem da empresa vai a leilão. Porém, como nas situações anteriores, antes que fosse leiloado, a dívida trabalhista foi paga e o imóvel liberado.

De acordo com a advogada da RFFSA, Jussara Lima, ?remir o bem?, ou seja, pagar a dívida para liberá-lo, é uma oportunidade permitida por lei.

Como ainda explica a advogada, a rede tem algo em torno de 4,5 mil ações, entre trabalhistas, previdenciárias e outras. Segundo ela, a empresa não deixa o processo chegar a esse estágio de forma deliberada ou por irresponsabilidade. ?A rede é uma empresa em liquidação extrajudicial. Isso significa que deve vender o ativo para pagar o passivo, ou seja, o que deve. As dívidas preferenciais são as trabalhistas. As ações vão tramitando até chegar o momento de pagar. Por não ter dinheiro, a empresa indica um bem como garantia, para discutir o valor?, esclarece Jussara.

A lista dos itens que vão a leilão em dezembro foi fechada no final de novembro. A dívida foi paga antes do leilão, mas depois que o item já havia sido divulgado em lista, por isso o imóvel ainda estava relacionado. 

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