Receita Federal quer agilizar filas na Ponte da Amizade

Por conta das fortes reclamações dos turistas, a Receita Federal (RF) em Foz do Iguaçu, oeste do Estado, começou a calcular o tempo de espera de quem aguarda na fila para fazer a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA). Para isso, um método de controle de passagens foi implantado para melhorar os trabalhos de fiscalização na aduana da Ponte Internacional da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai.

De acordo com a RF, outra preocupação com essa nova medida é proporcionar um atendimento de qualidade e melhorar o nível de satisfação do turista, para que ele não tenha receio de ter que passar várias horas aguardando pelo serviço. Muitos chegaram a reclamar que o tempo de espera ultrapassava três horas.

Desde o dia 12, os turistas agora recebem uma senha com o horário de chegada na fila até o momento em que são atendidos. A partir daí, é feita uma média com os tempos obtidos. Dados divulgados ontem pela Receita mostram que, na terça-feira, foram realizados 2.849 atendimentos ao longo do dia. De acordo com a assessoria da RF, mesmo com menos servidores trabalhando nesse período de férias, o tempo médio de espera foi de 37 minutos.

Esse monitoramento mais rígido vai servir tanto para o servidor saber o tempo que leva no atendimento quanto para o contribuinte sair do local com uma resposta comprovada. Funcionários da Receita começaram a perceber que muitas reclamações em relação ao tempo para os contribuintes serem atendidos não se confirmavam.

A Receita recomenda ainda que o melhor horário para retornar do Paraguai é até às 13h30. No horário de pico, que corresponde ao período da tarde, o atendimento mais demorado levou 1h15.

Reclamações

Logo após a implantação da nova Aduana, em outubro de 2006, surgiram reclamações pela demora durante a fiscalização, que foi intensificada. Irritados, vários turistas ameaçaram, inclusive, fechar a fronteira caso a longa demora continuasse.

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