Reativação de hospital tranqüiliza PMs

O número de consultas médicas no Hospital da Polícia Militar (HPM) deve aumentar cerca de 30% e chegar a 6.300 este mês, quando se completa a primeira fase do processo de reativação implementado pelo governo do Estado. No dia 1.º de julho o hospital absorveu todo o atendimento ambulatorial – que até então dividia com o Hospital Evangélico – aos 40 mil policiais militares e seus dependentes da região de Curitiba.

“O hospital está passando com tranqüilidade pelo processo de retomada do atendimento à clientela militar”, afirma o secretário da Administração e da Previdência, Reinhold Stephanes, que coordena a revitalização do HPM. Ele destaca que o hospital passa por uma reestruturação administrativa, estudos de viabilidade econômica e modificações arquitetônicas.

O Hospital da Polícia Militar funcionou em estado precário durante todo o ano passado, quando a administração anterior cortou os repasses de verba. Por determinação do governador Roberto Requião, está sendo reestruturado para voltar a fazer inclusive internações, a partir de outubro.

IPE-Saúde

“Vamos reorganizar o hospital para que ele esteja em condições de integrar o IPE-Saúde, o sistema de saúde do servidor paranaense, que será inaugurado no início do próximo ano”, destaca Stephanes. Segundo o diretor do Departamento de Assistência e Saúde da Secretaria da Administração, César Abicalaffe, A procura pelo hospital começou a aumentar assim que o governo anunciou a intenção de reativá-lo.

Agora em julho, com a absorção de todas as marcações de consulta para os policiais militares e a ampliação do serviço ambulatorial, está havendo um crescimento significativo tanto no número de consultas quanto no volume de exames, acrescenta diretor administrativo do HPM Marco Polo Rauth

Para auxiliar na revitalização, o governo contratou uma empresa de consultoria especializada em administração hospitalar. “O processo inclui mudanças culturais, que sempre causam resistências, mas estamos encontrando bem menos problemas no HPM do que já enfrentamos em outros hospitais”, revela o consultor Jack Burgess.

Uma das metas da reestruturação é tornar o HPM economicamente viável, aproveitando suas potencialidades. “Nenhum hospital pode ser deficitário porque tem de estar reinvestindo continuamente para se manter atualizado, e para isso, tem de ser gerenciado profissionalmente”, observa Burgess.

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