Reabertura de parque só depende de juiz

Representantes do governo do Estado, da Prefeitura de Ponta Grossa e de entidades que integram o Conselho Gestor do Parque Estadual de Vila Velha, localizado em Ponta Grossa, se reuniram, ontem de manhã, na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), em Curitiba, para discutir questões ligadas ao processo de reabertura do parque. Em uma reunião realizada na última semana, a reabertura antes do término das obras de restauração, que tiveram início há onze meses, foi aprovada por unanimidade pelos membros do Conselho e do governo. Agora, eles esperam que a reabertura também seja aprovada pelo juiz Domingos Ramiro, da 4. ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, responsável pelo julgamento da ação popular que determinou o fechamento de Vila Velha.

Na opinião do presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Rasca Rodrigues, que ontem participou do encontro na Sema, não há mais dúvidas sobre os benefícios da reabertura do parque. Ele acredita que a decisão vá beneficiar não só as pessoas que estão de férias e passam pela cidade de Ponta Grossa, mas também a população local.

“Como estamos em período de férias escolares, a reabertura vai permitir que as pessoas que estiverem de passagem por Ponta Grossa possam conhecer as belezas do Parque de Vila Velha”, comenta. “A reabertura vai beneficiar bastante o turismo da cidade, movimentando hotéis e restaurantes.”

A idéia é de que a reabertura aconteça sem que o plano de manejo de Vila Velha seja desrespeitado. Caso ela aconteça, o número de visitantes, que normalmente é de cerca de 4.500 pessoas, deve ser limitado. Na tarde de ontem, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, designou uma câmara técnica ? formada por um representante de universidade, um da prefeitura de Ponta Grossa, um da Secretaria de Estado do Turismo, um do IAP, um de organizações não-governamentais e um da comunidade ? para definir as limitações e propostas de reabertura. Uma nova reunião deve ser realizada na próxima quarta-feira.

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