Quati: acusados continuam presos

As três pessoas presas pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Quati, por fraudarem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na semana passada, em Foz do Iguaçu, vão continuar presas até a quinta-feira. O pedido de prorrogação do prazo da prisão temporária feito à Justiça Federal foi deferido sábado pelo juiz Brião da Silva. Os nomes dos acusados continuam sob sigilo. Outras pessoas estão sendo indiciadas.

A Operação Quati foi deflagrada na semana passada quando foram cumpridos 13 mandatos de prisão e de busca e apreensão. As pessoas detidas são acusadas de fraude por recebimento de benefícios e aposentadorias irregulares. A prorrogação do prazo da prisão foi solicitado porque a PF precisava cumprir diversas diligências, bem como reinterrogar os envolvidos, em função de fatos novos surgidos com os primeiros interrogatórios. No final do prazo, a PF pode pedir a prisão preventiva dos acusados.

Por enquanto, os nomes dos acusados vão permanecer em sigilo, mas se trata de um advogado, uma contadora e um funcionário do INSS. Segundo a delegada responsável pelo inquérito, Ilienara Karas, outro funcionário do INSS já foi indiciado e mais um está sendo investigado. Ela também disse que ainda não foi possível chegar ao montante que foi recebido ilegalmente pelos fraudadores. Só daqui a alguns dias será possível apresentar um relatório.

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