Quantidade de algas no Rio Iraí diminui

O resultado do último monitoramento das algas realizado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) no reservatório do Rio Iraí ? responsável pelo abastecimento de água de grande parte da Região Metropolitana de Curitiba ?, mostra que houve redução de 52 mil para 21 mil células por mililitro (ml), em relação à amostra anterior. Este é o menor registro desde que o monitoramento teve início, em setembro de 2001, quando o reservatório começou a apresentar problemas de mau cheiro. Apesar disso, ainda está acima do que determina a Portaria 1469, do Ministério da Saúde, que estabelece um número inferior a 10 mil células por mililitro para consumo humano.

Segundo Rasca Rodrigues, presidente do IAP, a Sanepar foi notificada, em janeiro, em função da condição ambiental do reservatório. De acordo com a bióloga Christine Fonseca Xavier, este material provavelmente é proveniente de esgoto doméstico. Foi recomendado à Sanepar o uso de carvão ativado para a melhoria da qualidade da água tratada. Qualquer ambiente de água doce é habitat natural das algas, porém o excesso de material orgânico e nutrientes é que provoca a proliferação em demasia.

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