Protesto em frente à penitenciária

Servidores do sistema penitenciário, que prestam serviços terceirizados ao Estado, se concentraram, ontem de manhã, em frente à Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), na Região Metropolitana de Curitiba. Em greve desde o dia 27 de dezembro, eles carregavam faixas com suas reivindicações.

Segundo os grevistas, dos 256 funcionários terceirizados da PEP, 75% teriam aderido à paralisação. Na Casa de Custódia de Londrina (CCL), a adesão seria de 80%. Em estado de greve se encontravam a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e a Casa de Custódia de Curitiba (CCC). Os diretores das unidades prisionais não confirmam esses números.

Representados pelo Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Paraná (Sinnsp), os cerca de 1.100 agentes terceirizados têm como principal reivindicação isonomia salarial com os agentes estatutários.

Segundo o servidor Jair Antônio Zanin, que presta serviço como auxiliar de enfermagem, a diferença salarial entre funcionários terceirizados e estatutários varia entre R$ 600,00 e R$ 1.000,00.

Reunião

Representantes da categoria se reuniram ontem à tarde com o secretário de Justiça do Paraná, Aldo Parzianello, para pedir que ele intermediasse o acordo entre as empresas que contrataram os agentes tercerizados. A expectativa era que o secretário prometesse rescindir os contratos com as empresas se os acordos não fossem fechados. Hoje pela manhã ao agentes prometem novas manifestações. (Cintia Végas – colaborou Rosângela Oliveira)

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