Prorrogada por cinco dias vacinação contra aftosa

A campanha estadual de vacinação contra febre aftosa, programada para encerrar nesta quinta-feira (20), será prorrogada até terça-feira (25), no Paraná. A decisão foi adotada pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, em função das chuvas dos últimos dias, que prejudicaram a compra de vacinas pelo criador e a vacinação do rebanho.

A medida foi adotada diante das dificuldades de o criador adquirir a vacina e visa manter os índices de vacinação superiores a 98% no Estado, conforme ocorreu nas últimas campanhas contra febre aftosa.

“Apesar da prorrogação, a comprovação da vacinação que o criador precisa fazer junto às Unidades Veterinárias de todo o Estado continua sendo até 30 de novembro”, disse o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal (DSA), da Secretaria, Marco Antonio Teixeira Pinto. A comprovação da vacinação é obrigatória.

Segundo Teixeira Pinto, foram muitos os pedidos de criadores das regiões de Cascavel, Campo Mourão, Cornélio Procópio e Curitiba, que ficaram impossibilitados de vacinar seus animais em função das chuvas. “Não poderíamos deixar de atender o criador e ainda penalizá-lo por não ter vacinado o rebanho por causa de intempéries”, disse.

De acordo com o chefe do DSA, o pessoal de campo do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis) fez um estudo de campo e comprovou que o mau tempo realmente atrapalhou a campanha, o que justificou a medida de estender por mais cinco dias a venda de vacinas sem autorização. Fora do período da campanha, o criador precisa que a Secretaria da Agricultura autorize a comprar da vacina.

Nas demais regiões do Estado, a campanha está se desenvolvendo bem o que leva à expectativa que também desta vez o índice de vacinação contra a febre aftosa seja superior a 98%. Nesta campanha, estão disponíveis ao Estado cerca de 10 milhões de doses da vacina.

Depois do período da prorrogação, os fiscais do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis) vão percorrer as propriedades para identificar quem não vacinou o rebanho. Esses criadores serão autuados e poderão receber multa no valor de R$ 81,43 por cabeça não vacinada.