Pronto-socorro do Hospital Evangélico não atende

A paralisação dos funcionários do Hospital Evangélico trouxe transtornos ao serviço de urgência e emergência. Ontem, o pronto-socorro deixou de receber a maioria dos pacientes do Samu e Siate, sobrecarregando outras unidades. A greve, no entanto, deve terminar hoje, com o pagamento dos salários atrasados há uma semana. O hospital informou que o repasse da prefeitura foi creditado na tarde de ontem e as folhas de pagamento foram imediatamente providenciadas.

O Evangélico decidiu suspender o recebimento de casos graves devido ao número de técnicos em enfermagem que estavam trabalhando no pronto-socorro, o que poderia prejudicar o atendimento de emergência. Os manifestantes mantiveram o efetivo mínimo durante a paralisação e apenas três dos oito profissionais atendiam no setor, enquanto os demais departamentos não foram afetados.

Lotados

Assim, os pacientes socorridos pelo Samu e Siate foram encaminhados aos hospitais do Trabalhador e Cajuru, além dos Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUMs) e hospitais Nossa Senhora do Rocio e Parolin, em Campo Largo, e Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. Já os pacientes que foram espontaneamente ao hospital foram atendidos e os casos de queimaduras encaminhados ao setor específico.

Nos hospitais, o aumento no número de atendimentos foi significativo. Os 20 leitos disponíveis na UTI do Hospital do Trabalhador lotaram e, de acordo com o superintendente de gestão da prefeitura, Matheos Chomatas, os atendimentos emergenciais passaram de 250 a 300. O Cajuru, que trabalha com 10 pacientes internados no pronto socorro chegou a abrigar 25 pessoas, além dos 400 atendimentos, enquanto a média é 300, conforme estimativa do superintendente.

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