Tudo paralisado

Professores das universidades estaduais podem entrar em greve

Os professores de universidades estaduais do Paraná decidiram por entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (16), caso o governo paranaense não envie, até essa data, à Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), um projeto que regulamente o reajuste salaria da classe.

Com um piso salarial 31,73% menor que o de um profissional de nível técnico superior que trabalha nas instituições, os professores de ensino superior decidiram pelo indicativo de greve para o dia 17 de agosto, na UEPG, dia 21 para a Unioeste e Unicentro e dia 23 para UEL, Uenp e Fecea.

No total, as instituições de ensino superior vinculadas ao governo estadual têm 73.337 alunos, isso número não inclui alunos de extensão e pós-graduação.

Contraponto

O governador Beto Richa anunciou nesta sexta-feira (10) que, em reunião com o presidente da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), Aldo Bona, e com os reitores Nádina Moreno da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e João Carlos Gomes Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que irá encaminhar proposta de reajuste de 7,14% à ALEP.

No entanto, a classe seria beneficiada pelo reajuste somente a partir do mês de outubro. Segundo o governo do estado, esta seria a primeira etapa do plano de equiparação salarial dos professores do ensino superior com o quadro técnico das universidades estaduais, que seria uma das maiores reinvindicação da categoria.

Ficou acordado na reunião com os representantes das universidades estaduais que o projeto deve ser encaminhado logo no inicio da próxima semana e conta também com a previsão de pagamento de mais três parcelas anuais de 7,14%, sempre no mês de outubro