Proama incentiva mães curitibanas à amamentação

Preparar as gestantes para a amamentação e ajudar as mães com dificuldades de aleitar seus bebês é a missão do serviço de atendimento ao público do Programa de Aleitamento Materno (Proama). Parte do seu trabalho será apresentado no evento local da 20ª Semana Mundial da Amamentação, que acontecerá na Boca Maldita, de quarta (1º) a sexta, 3 de agosto, das 9h às 17h.

O Proama fica na rua Jaime Reis, 331, 4º andar, São Francisco, junto à Unidade de Saúde Mãe Curitibana e se destina a usuárias ou não da rede pública. 

Segundo a coordenadora da ação, pediatra Claudete Closs, em junho passado o Proama evitou que cerca de 95% das 159 mulheres que acessaram o serviço deixassem de amamentar. Foram 82 atendimento na sede do Proama, no horário normal de funcionamento, 62 pelo telefone fixo (41 3225-6407) e 15 pelo celular que atende 24 horas (41 9951-3987). 

Estimular o recém-nascido a começar a mamar, conta Claudete, é uma dificuldade comum às mães que procuram o serviço. “Elas estão ansiosas e, muitas vezes, esquecem de aplicar o conhecimento que já têm. Então lembramos a elas que não são as únicas com esse tipo de dúvida e ensinamos o segurar corretamente o nenê para facilitar a pega do mamilo”, exemplifica.

Quando as mamas estão engurgitadas (cheias de leite), fazem-se compressas, massagens, ordenha manual e, em seguida, coloca-se o bebê para mamar. “É o nenê que vai desengurgitar a mama. O importante é que a mãe nos procure quantas vezes for necessário, a qualquer hora do dia ou da noite, porque a amamentação pelo menos até o sexto mês de vida será fundamental para a saúde física da criança em desenvolvimento bem como para o estreitamento do vínculo afetivo entre ela e a mãe”, frisa a médica.

Claudete Closs também chama a atenção para a importância das doações. Quem produz leite mais que suficiente para o seu bebê pode procurar os bancos de leite dos hospitais de Clínicas e Evangélico.

As unidades de saúde Taiz Viviane Machado, Eucaliptos, Irmã Tereza Araújo Solitude, Vila Leonice, Umbará e Mãe Curitibana mantêm postos de coleta. Nesses locais armazenam as doações para os bancos de leite, ensinam a técnica de coleta domiciliar de acordo com as normas sanitárias.

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