O Dia Nacional do Motorista foi comemorado ontem e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) promoveu, em parceria com o Serviço Social do Transporte (Sest) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), uma campanha de orientação, em que a saúde foi prioridade. Os profissionais do volante, na maioria caminhoneiros, puderam fazer exame visual, de diabetes e pressão arterial.
O médico Rubens Skronki Con, da PRF, fala que foram verificados vários casos de diabetes e pressão alta. O pior é que muitos motoristas não tinham a mínima idéia de que estavam com o problema. Constato o quadro, eles foram orientados a procurar um serviço médico em sua cidade. Rubens explica que caso as doenças não sejam controladas, podem provocar um infarto ou derrame. Se o motorista estiver dirigindo além da vida dele a de outras pessoas estão em perigo, já que podem provocar graves acidentes.
Outro problema que envolve a categoria é a péssima alimentação, col alta ingestão de gordura e sal. Alguns também costumam abusar um pouco de bebidas. “Eles trabalham de 16 a 18 horas por dia, não tem tempo para descansar e nem para comer direito”, comenta Rubens.
O uso de estimulantes para ficar acordado também é prática comum, principalmente entre os mais jovens. “Tentamos concientizá-los para que tenham uma qualidade de vida melhor”, diz. O médico explica que o corpo é como uma máquina: se a usarmos sem descanso, ela vai apresentar problemas mais cedo.
Os motoristas também receberam folders com orientações sobre saúde e algumas lembracinhas. Entre elas, orações a São Cristóvão, o padroeiro dos caminhoneiros. (EW)
