Por volta das 16h de domingo, investigadores do 1o Distrito Policial (DP), do Jardim São Paulo, faziam diligências de rotina nas proximidades da Ponte Internacional da Amizade, quando abordaram a caminhonete Nissan, placas AGR 393, do Paraguai, conduzido por Amarilla Gonzalez. Ao revistar o automóvel, os policiais encontraram uma pistola calibre 9 mm, marca Jerichó, de fabricação israelense.
Esse tipo de arma não pode ser utilizada por civis no Brasil. Ela é de uso restrito do Exército, fato que resultou na prisão do prefeito. O paraguaio, que estava acompanhado de amigos, acabou preso e encaminhado à delegacia para ser interrogado pela Polícia Civil.
Em seu depoimento, Amarilla Gonzalez disse administrar a cidade de Juan Leon Mallorquin, situada a cerca de 70 quilômetros da fronteira. Segundo o prefeito, saiu do interior paraguaio apenas com a finalidade de almoçar em Foz do Iguaçu, anteontem. Ele passou poucas horas num restaurante iguaçuense e foi abordado por policiais civis, quando retornava a seu País.
Após a conclusão do interrogatório, o estrangeiro acabou transferido à cadeia pública, enquanto seus acompanhantes foram liberados. Gonzalez dormiu em uma cela especial. Por volta das 17h de ontem, o advogado contratado pelo prefeito obteve a resposta positiva da Justiça de que Amarilla Gonzalez seria liberado mediante pagamento de fiança. Meia hora depois, o estrangeiro deixou a cadeia pública e retornou ao Paraguai. O prefeito continuará respondendo em liberdade o processo criminal por porte ilegal de arma. (Fonte: A Gazeta do Iguaçu)
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