Prazo para entrar no Fies termina dia 6

Até o dia 6 de agosto, as faculdades interessadas em participar do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) podem procurar o Ministério da Educação. O Fies, criado em 1999, financia até 70% das mensalidades de estudantes universitários. Ele substitui o Creduc, outro programa do governo federal, que fazia financiamentos de até 100% dos estudos, mas tinha um alto índice de inadimplência.

Segundo a supervisora da gerência de serviços sociais da Caixa Econômica Federal (CEF) no Paraná, Lígia Maki Ivama, as inscrições para os alunos interessados em participar do Fies para o segundo semestre de 2004 e renovações de contratos acontecem entre 16 de agosto e 10 de setembro. “Elas podem ser feitas pela internet, no site www.mec.gov.br”, explicou, lembrando que os dados dos alunos e respectivas famílias serão analisados para verificar os contemplados com o crédito. Novas 50 mil vagas serão abertas para todo o Brasil. Hoje o Paraná tem 27.265 estudantes participando do Fies, e 120 instituições já aderiram ao programa. No Brasil são 136 mil estudantes em 1.332 instituições.

O Fies paga até 70% da mensalidade, mas ao invés de dinheiro, a faculdade recebe títulos do governo, que podem ser usados na quitação de dívidas com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A renovação dos contratos é feita semestralmente. O aluno paga a cada trimestre uma parcela de no máximo R$ 50. “É para criar a cultura do pagamento”, destaca Lígia. Quando conclui o curso, o aluno paga nos primeiros doze meses o que pagava à faculdade no último semestre em que estudou. Depois divide-se o saldo devedor por uma vez e meia a quantidade de anos que durou o curso. Por exemplo, num curso de quatro anos, essa dívida será parcelada para pagamento em seis anos. Quem estudou cinco anos vai pagar durante sete anos e meio. “Os juros são de 9% ao ano”, contou Lígia. A supervisora explicou que a inadimplência do Creduc era de 60%: “Não temos uma posição real ainda, já que o Fies é novo. Mas até agora a inadimplência tem sido entre 4% e 6%”, informou.

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