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População pede radares para barrar motoristas no Cajuru

Carros, motos e caminhões em alta velocidade. Esse é o cenário vivido por moradores e comerciantes da Rua Pedro Violani, no Cajuru. De acordo com quem mora e trabalha na região, os veículos que passam pela via correm sem a menor cerimônia e a situação têm gerado situações de riscos à população da rua, que conta ao longo de sua extensão com a Unidade de Saúde Camargo, Centro de Atividades para Idosos, o Colégio Estadual Deputado Olívio Belich e a Escola Municipal Rita Anna de Cássia.

Josenildo Santos de Jesus é dono de uma pequena lanchonete localizada em frente a uma das escolas da Rua Pedro Violani. Ele afirma que a correria por parte dos motoristas não tem hora pra acontecer. “É de manhã, de tarde e de noite. E o pessoal afunda o pé mesmo. Não importa se tem escola, moradores andando pela rua, ciclistas e estudantes. É alta velocidade o tempo todo”, relata.

O comerciante conta que no ano passado uma mulher chegou a ser atropelada em frente à Escola Municipal Rita Anna de Cássia. “Tem até uma marca no muro. O carro, que obviamente estava em alta velocidade, se perdeu e acabou atingindo a mulher na calçada e, em seguida, pegou o muro da escola. Imagina o estado que todos ficaram no momento do acidente”, relembra.

Ele conta que já entrou em contato com prefeitura e solicitou a instalação de equipamentos redutores de velocidade e travessias elevadas em frente aos colégios da rua. “Até hoje nunca responderam ou colocaram qualquer tipo de sinalização. Em frente às escolas não tem nada, nem faixa. É uma vergonha”, protesta Josenildo.

Pedestres em perigo

A dona de casa Márcia Regina de Souza mora na região há mais de 10 anos e conta que sempre fica receosa quando tem que caminhar pela Rua Pedro Violani. “Como nem todas as casas da rua têm calçadas, você acaba andando em zigue-zague, tendo que passar pela rua obrigatoriamente e isso me assusta. Os carros passam em alta velocidade e, como tem alguns buracos na rua, tenho medo de um veículo desviar de um buraco e acabar me atropelando”, conta.

A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que fará uma vistoria na rua para analisar se cabe alguma providência.

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