Cidade Industrial

População é penalizada com vandalização de unidade de saúde

Usuários da Unidade de Saúde 24 horas da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) denunciam o descaso e a falta de atenção com alguns detalhes do local. A estrutura do prédio é nova, mas realmente alguns pontos estão sofrendo de má conservação. Funcionários confirmam as falhas e culpam as pessoas que depredam e furtam objetos. A prefeitura diz que providências serão tomadas.

O atendimento na Unidade de Saúde está tranquilo. No meio da tarde de quinta-feira, apenas duas pessoas aguardavam atendimento. Talvez pela proximidade do final do ano, médicos trabalham normalmente e o fluxo de atendimentos é calmo. Mas já na sala de espera, o painel para chamada dos pacientes está desligado. Ninguém informou se está quebrado ou não, mas não funciona. No banheiro, a reportagem não encontrou torneiras. De acordo com informações de uma funcionária, confirmadas pela prefeitura, foram furtadas pelos próprios usuários, assim como a tampa da caixa de descarga. “O roubo de lâmpadas não é comum por causa do tamanho, mas torneiras não param. Estão pensando em colocar torneiras de plástico. Se deixamos um rolo de papel higiênico com menos da metade, eles levam também”, afirma a funcionária, que prefere não se identificar.

Ciciro Back
Estado lastimável dos banheiros seria culpa dos próprios usuários.

Em algumas partes do prédio, o mato não é cortado há tempos e está alto. Na ala de pediatria, o bebedouro não funciona. O banheiro masculino está fechado com um bilhete na porta anunciando o problema.

Providências

Procurada pela Tribuna, a Secretaria Municipal de Saúde respondeu através de nota: “A Secretaria Municipal da Saúde informa que em relação ao bebedouro, a Secretaria Municipal de Administração já está providenciando um contrato emergencial para a aquisição de água, assim como o conserto do banheiro. O pregão para a roçada já foi realizado e a empresa vencedora deve iniciar os trabalhos nos próximos dias, assim como as trocas das torneiras e tampas das caixas de descarga, que apesar dos esforços acabam sumindo com frequência”.