Quem precisa atravessar a ponte que fica sobre o Rio Juvevê e que liga as ruas Walter Marquardt e Pedro de Araújo Franco, no Jardim Botânico, quase ao lado da Vila Capanema, tem enfrentado riscos pelas condições da construção. A ponte é feita de madeira e já apresenta alguns buracos na estrutura. A última reforma foi em 2010, depois de ela ter sido arrancada pela força de uma enchente. Os moradores estão no aguardo por uma reformulação da ponte.

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“Já pedimos que ela fosse feita de metal, mas não conseguimos. Aqui é sempre complicado, já chegamos a ficar oito meses sem a ponte e temos que ficar pedindo roçada também”,reclama Luis Laertes Portela, ferroviário aposentado que mora na região há 24 anos.

Com algumas fábricas e comércio próximos, o local é bastante utilizado, mas a situação se agrava em dias de jogos do Paraná Clube. Em média, mil torcedores passam pela ponte em dia de jogo na Vila Capanema. E a fragilidade da estrutura também incomoda pessoas que moram fora de Curitiba, mas que também utilizam a ponte quando estão na Capital. Torcedor do Paraná e frequentador da Vila Capanema, Cesar Millarch vem semanalmente a Curitiba para assistir aos jogos do Tricolor e tem que encarar os riscos da ponte.

“Aquilo é um perigo para todo mundo e em dia de jogo é muito pior. O fluxo de pessoas é enorme e isso pode causar uma tragédia. A sede da Torcida Fúria Independente fica antes da ponte e ela é passagem obrigatória em dia de jogo”, explica César.

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Segundo Leandro Arruda, integrante da diretoria da Fúria, os acidentes são constantes. “Muitas pessoas já se machucaram. Muitas mulheres e crianças também usam a ponte em dia de jogos. Sem falar em pessoas que perdem celular, carteira”, lamenta o jovem de 26 anos.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas vai providenciar uma avaliação da ponte para, na próxima semana, dar um prazo para reforma do local.

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