Depois de sete dias de greve, os petroleiros voltam hoje ao trabalho. A atividade será retomada no turno das 7h30 e, conforme negociação com a Petrobras, os funcionários das áreas operacional, administrativa e de manutenção farão a verificação por toda a unidade da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, para apurar as condições de trabalho e segurança. Nos dias de paralisação a produção foi reduzida e continuou com equipe de contingência, cujos trabalhadores foram chamados de “pelegos” pelos grevistas. Por causa disso, apesar do temor de falta de produtos como gás de cozinha e combustíveis, o abastecimento não foi afetado.

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Os trabalhadores decidiram pelo fim da greve depois da aprovação da proposta da estatal que ofereceu reajuste de 8,56% na remuneração mínima de nível e regime, chegando a aumentos reais entre 1,82% e 2,33%. A categoria chegou a pedir reajuste de 12,86%, com 5% de ganho real. Na volta ao trabalho, os petroleiros também conseguiram garantia da estatal que não serão punidos por causa da greve, abono de 50% dos dias parados e compensação do restante. A categoria ainda discute o plano de cargos e salários, considerado muito extenso pelos trabalhadores, que não conseguem chegar nem à metade da carreira.

Conquistas

“São 18 ganhos no total”, contou o presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Silvaney Bernardi. As conquistas também contemplam os terceirizados e aposentados. “Paramos o carregamento na Repar, mas não conseguimos parar as tubovias, onde os pelegos assumiram a atividade. A adesão foi muito forte, mais de 80%”, disse. Segundo a assessoria de imprensa, a greve parou o trabalho em refinarias, plataformas, térmicas e divisões administrativas, entre outras unidades.

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