Perigo na fabricação e soltura de balões

A prática de soltar balões é considerada, por muitos, como uma modalidade esportiva. Mas legalmente essa atividade é um crime, com penalidades previstas no Código Florestal e Lei das Contravenções Penais. Pode ser enquadrado criminalmente – com multas e prisão por até um ano – quem fabrica, vende, transporta ou solta balões. Os principais problemas envolvendo esse tipo de modalidade são os incêndios em áreas de vegetação e imóveis.

De uma forma geral, os balões são confeccionados com papel de seda e tochas de fogo, feitas com estopa ou parafina, que se mantêm acesas mesmo depois que o papel é consumido. E é por isso que os balões se tornam perigosos, pois a tocha de fogo acaba caindo e provocando os incêndios. Outro problema são os balões atingirem turbinas de avião, podendo provocar a queda da aeronave.

O relações-públicas do Corpo de Bombeiros Eduardo Pinheiro comenta que apesar de não existirem estatísticas sobre as ocorrências envolvendo balões, sabe-se que nesta época do ano eles são bastante comuns. ?Durante o inverno o ar fica mais frio, o que facilita a ascensão do balão?, comentou. Pinheiro ressalta que os praticantes alegam que a atividade não tem risco porque eles acompanham o percurso que o balão faz, ?mas se ele cair em uma propriedade essa pessoa não tem permissão para entrar, e muito menos vai assumir a autoria se o balão provocar um incêndio?.

A orientação para quem avistar um balão é ligar para o telefone de emergência 193, que Corpo de Bombeiros faz o acompanhamento até que ele caia em área segura. Já quem souber de alguém que estiver fabricando um balão pode avisar a Polícia Militar pelo telefone 190.

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