Paranaenses querem ir ao Iraque

As imagens dos feridos de guerra no Iraque sensibilizam pessoas no mundo todo. Isso pode ser sentido pela quantidade de pessoas interessadas em ajudar a minorar esse sofrimento. No Paraná, o número de pessoas que pretendem ser voluntárias na guerra vem aumentando. O presidente da Cruz Vermelha no Estado, Lauro Grein Filho, destacou, porém, que a possibilidade de brasileiros ajudarem as vítimas da guerra no Oriente Médio é pequena, principalmente devido à distância.

Grein explicou que quem seleciona os voluntários é a divisão conhecida como Comitê Internacional da Cruz Vermelha. “Por uma questão de logística são escolhidos os voluntários de países mais próximos?, contou, destacando que no Paraná há uma lista com cerca de 5.600 inscritos para serem voluntários em guerras. A maioria homens e jovens. “Estou recebendo entre cinco e seis telefonemas de pessoas interessadas por dia”, contou Grein.

O presidente da Cruz Vermelha no Paraná salientou que o organismo já tem voluntários atuando no Iraque, atendendo aos feridos independente do lado em que guerrilham.

Quer ir

Altieri Florentino Alves, de 18 anos, é um dos candidatos a ir ao Iraque. Ele fez inscrição na Cruz Vermelha na segunda-feira. “Fiquei sabendo que minha prima foi candidata a voluntária na guerra do Golfo, então resolvi me inscrever”, contou Altieri, que trabalha como atendente numa lanchonete. Ele contou que sua irmã, única pessoa da família que mora com ele, gostou da atitude. “Qundo é para ajudar as pessoas, os fins justificam os meios”, comentou.

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