O boletim semanal da Secretaria de Saúde, emitido ontem, acusa um crescimento da dengue no Estado, com 149 novos casos. As regiões mais atingidas são as de Foz do Iguaçu, com 28 novos registros da doença, Maringá, com 17, Sarandi, com 23, e Londrina, com 10. Desde o início do ano, foram registrados 4.802 casos no Paraná.
O diretor do Centro de Saúde Ambiental, o médico Antônio Carlos Setti, argumentou que esses números tendem a diminuir e estão realmente diminuindo, se considerarmos aumentos anteriores. Ele explicou que esses dados são de vinte dias atrás e reafirmou que com a queda de temperatura haverá um decréscimo nesses números.
Setti argumentou que apenas 15% dos municípios do Estado (65) têm casos de dengue autóctone (originárias do local). Mas existe uma preocupação do governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com os municípios e a Fundação Nacional de Saúde, de continuar com medidas de prevenção à doença, para evitar uma nova epidemia no próximo verão.
O médico adverte que, embora o frio iniba o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti, as larvas ressurgem com a volta do calor. Outra preocupação é que as pessoas que já tiveram a doença ficam sensibilizadas, podendo contrair a dengue hemorrágica, que é letal em alguns casos.
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