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Vacinação contra a febre amarela é reforçada no Paraná, após casos em estado vizinho

Foto: Divulgação/SMCS

A vacinação contra a febre amarela foi intensificada em todo o Paraná em decorrência do aparecimento de casos da doença em São Paulo, perto da divisa com o estado. A ampliação na imunização foi definida pela Secretaria de Estado da Saúde, com plano de ação reforçado em cinco municípios do Vale do Ribeira, os mais próximos da linha que separa os estados: Doutor Ulysses, Cerro Azul, Adrianópolis, Tunas do Paraná e Bocaiúva do Sul. Hoje o Paraná não apresenta circulação viral.

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Nessas cinco cidades, duas equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde ficarão responsáveis por intensificar a chamada busca ativa: vão a campo para localizar pessoas que fazem parte do público que tem a recomendação pela vacina, mas que ainda não tenham sido imunizadas. O diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior, explica que as equipes municipais estão sendo acionadas para identificar a relação de habitantes que ainda não foram imunizados para otimizar a ampliação de cobertura vacinal.

A vacina da febre amarela deve ser administrada a todas as pessoas que tenham entre nove meses e 60 anos incompletos (59 anos, 11 meses e 29 dias). Quem já tomou a vacina em outro momento da vida não precisa refazer a dosagem. A recomendação do Ministério da Saúde é para que a população da região de Curitiba e do litoral receba a dose contra a febre amarela por causa do risco em potencial representado pela proximidade dos municípios paulistas que registraram casos recentemente, mesmo que hoje o Paraná não apresente circulação viral.

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Ainda de acordo com o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, todos os 399 municípios tem vacinas em quantidade suficiente para atender a população, mas a orientação de ir até as unidades de saúde é direcionada especialmente aos moradores da 1ª e da 2ª regional, que reúnem justamente as áreas apontadas pelo governo federal (região de Curitiba e cidades litorâneas).

“Nas outras 20 regionais não há a recomendação de vacinação, há apenas o seguimento do calendário vacinal”, afirma o diretor, com garantia de recebimento da dose para todas as pessoas que busquem a imunização. Werner Junior recomenda, entretanto, que os cidadãos procurem as secretarias municipais para saber sobre possíveis restrições aplicadas para organizar o uso e evitar desperdícios, tal qual a fixação de dias pré-definidos para a abertura de ampolas.

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Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou medida similar: agora a vacina pode ser encontrada em todas as 110 unidades básicas da cidade, de segunda a sexta-feira. Anteriormente a demanda era concentrada e a dose só era oferecida em parte da rede como medida de racionamento, uma vez que o material, altamente perecível, é fornecido em frascos com cinco doses que precisam ser utilizadas em no máximo seis horas.

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