O Paraná bateu ontem o recorde de maior pão do mundo, produzindo uma guloseima de 1,571 tonelada e 538,75 metros. A marca pertencia à Polônia, que produziu um pão de 1,1 tonelada em 2001.

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Cerca de vinte padeiros trabalharam na produção do pão paranaense, que entre os ingredientes, consumiu 1,4 mil ovos, mil quilos de farinha e 40 quilos de fermento.

Uma forma de três toneladas foi especialmente fabricada e instalada em uma olaria para assar o produto. Técnicos do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná (Ipem-PR) acompanharam o processo.

Os relatórios serão enviados para a organização do Guiness Book O Livro dos Recordes, em Londres, Inglaterra, e dentro de dez dias a entidade deve se pronunciar sobre a quebra de recorde.

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A iniciativa de fabricar o maior pão do mundo foi do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná. Segundo o presidente da entidade, Joaquim Cancela Gonçalves, a experiência poderá ser aplicada no dia a dia das panificadoras. “Aprendemos, por exemplo, a controlar a temperatura e o tempo de crescimento”, comentou.

O superpão começou a ser produzido às 6h30 e só por volta das 14h é que ficou pronto. Técnicos da empresa Líder Equipamentos para Panificação é que projetaram as formas de 55 metros quadrados que abrigaram a massa.

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O moinho Anaconda foi quem forneceu a farinha. A estrutura foi instalada em uma olaria no bairro Campo do Santana, em Curitiba, cujos fornos foram aquecidos a 900 graus e mantidos a 300 graus para assar a massa.

Segundo Gonçalves, o desafio de quebrar o recorde mundial também tem como proposta divulgar e incentivar o aumento do consumo do pão, que é de 42 quilos por ano no Paraná, e de 33 quilos no Brasil.

Distribuição

No final do dia, após pesado, o pão gigante foi distribuído entre três entidades de caridade da capital.