Paraná fica em sexto no desenvolvimento humano

Curitiba tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Paraná, que ficou em sexto lugar na média entre os Estados. Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o índice curitibano é de 0,856 (os valores vão de 0 a 1) ? maior do que o do Distrito Federal, primeiro colocado entre os Estados brasileiros, com IDH 0,844.

A média paranaense foi de 0,786 ? o que deixou o Estado em 6.´ lugar no ranking brasileiro. O primeiro colocado foi o Distrito Federal, seguido de São Paulo (0,814), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. O Brasil teve um índice médio de 0,757 e ficou em 73.´ lugar entre todos os países. O país com maior IDH foi a Noruega, com 0,942, seguido por Suécia (0,941) e Canadá (0,940).

Com esse índice, Curitiba pode ser considerada uma cidade com “alto desenvolvimento humano” pelas Nações Unidas. Somente as cidades, Estados e países que atingem mais de 0,8 recebem essa classificação. O IDH mede a realização média de um país em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: longevidade (medida pela expectativa de vida), educação (taxa de alfabetização de adultos e escolarização bruta combinada do primário, secundário e superior), e renda (medida pelo PIB per capita, em dólares).

Curitiba tem a maior média de renda do Estado: R$ 619,82. Em segundo lugar está Maringá, com uma renda média de R$ 465,371; e em terceiro Londrina, com R$ 439,345.

O índice de alfabetização entre a população com mais de 15 anos e menos de 24 é o segundo melhor do Estado: 0,966. O melhor índice é de Quatro Pontes (Oeste do Estado), com 0,976. De 1991 (data de divulgação do último IDH), o índice curitibano aumentou 0,02. Para os próximos anos, a meta é fazer com que o analfabetismo entre adultos seja reduzido ainda mais. “São cinco anos de atendimento continuado, com acompanhamento e avaliações de aprendizagem diárias”, explica o secretário municipal da Educação, Paulo Afonso Schmidt.

Com relação à expectativa de vida da população, Curitiba obteve um aumento de 2,87 anos (de 68,7 anos em 1991, passou para 71,57 em 2002). Um dos principais fatores para essa evolução é a redução nos índices de mortalidade infantil. Programas como Mãe Curitibana (que garante o acompanhamento de toda a gravidez) e Pacto Pela Vida fizeram com que o índice de mortalidade em Curitiba passasse de 14,7 para 13,7 em cada mil nascidos vivos.

 

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