Paralisação do Samu de Londrina já dura 8 dias

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Londrina, região norte, está operando há oito dias com 50% dos funcionários devido à greve dos membros do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Londrina (SinSaúde).

Parte da categoria, que é terceirizada, reivindica melhores condições de trabalho e equiparação salarial com os servidores municipais. “Queremos um acordo coletivo de trabalho para realizarmos nossa função corretamente e dentro da lei”, reivindica o presidente da SinSaúde, Julio Aranda.

“Enquanto nosso salário é de R$ 635, um auxiliar de enfermagem da prefeitura ganha R$ 2 mil”, diz. De acordo com a secretária de Saúde de Londrina, Marlene Zucoli, a falta dos trabalhadores não está prejudicando o atendimento. “Estamos revezando as faltas com os funcionários da prefeitura e do Corpo de Bombeiros e temos hospitais que podem atender a população que necessite de atendimento de urgência. As pessoas podem continuar ligando para o 192”, ressalta.

O Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap) informou que não abrirá negociação com o sindicato por conta do contrato de prestação de serviços que tem com a prefeitura e por não achar o atual momento propício para greves.

A prefeitura tem contrato com o Ciap até o final do próximo ano. Caso a greve se estenda, o município ameaça romper o contrato. Aranda informou que a greve irá continuar até que os pedidos sejam atendidos.