Grande adesão

Paralisação de professores na UFPR pode seguir até agosto

Com aula pública no pátio da Reitoria, teve início ontem a greve dos professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O objetivo era mobilizar a comunidade acadêmica para apoiar o movimento. Durante a manhã, os alunos ainda tiveram aula, mas às 14 horas, a instituição entrou no clima da paralisação. Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), por outro lado, com a deliberação dos alunos em fazer sua própria greve, já no período matutino não houve aula. Nenhuma das duas universidades, entretanto, soube dizer a adesão dos professores na paralisação, mas a avaliação da categoria é que esta deve ser uma das maiores greves dos últimos anos.

“Como nossas reivindicações não são só econômicas, a negociação fica mais complicada. Por isso, acreditamos que dificilmente deve terminar antes de agosto”, comenta um dos membros do comando de greve da UFPR, o professor João Negrão. As principais reivindicações da categoria, de acordo com Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (Apufpr) são reestruturação da carreira e melhorias das condições de trabalho. A última grande greve na instituição aconteceu em 2001.

Adesão

Por não contemplar essas questões, a medida provisória publicada na segunda-feira motivou ainda mais os professores a aderirem à greve. “Ainda não temos o balanço completo deste primeiro dia de greve, mas somente no período da manhã, aqui em Curitiba, acreditamos que entre 70% e 80% das aulas foram cancelas”, afirma o diretor de política sindical do Sindicato dos Professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Sindutfpr), Fabiano Ostapiv.

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