Padre Marcelo atribui guerra ao fanatismo

A guerra é fruto do fanatismo. Assim pensa o padre Marcelo Rossi, que esteve ontem em Curitiba, autografando seu novo livro, Parábolas que transformam vidas. O religioso destacou que o povo cristão deve dizer não à guerra. E, mesmo reconhecendo ser difícil lidar com líderes fanáticos e intransigentes, padre Marcelo salientou e enalteceu o esforço do papa João Paulo II na tentativa de evitar o confronto.

Todo o recurso arrecadado com a venda o livro (R$ 7,00 a unidade) será destinado para obras assistenciais no bairro de Santo Amaro, na capital paulista, onde está localizado o Santuário do Terço Bizantino. O sacerdote explicou que o livro é composto de histórias que ele conta em seu programa diário em rede nacional na Rádio Globo. “A cada histórinha contada no programa há uma citação de um santo e um versículo da Bíblia”, lembrou.

Padre Marcelo não quis comentar sobre o governo do presidente Lula. “Ainda é muito cedo. Só se pode avaliar um governo depois de um ano, mesmo assim não posso deixar de dizer que sempre rezo para que dê tudo certo”, revelou.

Multidão

Pertencente ao movimento católico conhecido como Renovação Carismática, o padre tem realmente muito carisma. Desde a noite anterior várias pessoas já se acomodavam em frente à livraria no Alto da Quinze, esperando para falar com Rossi. As filas formadas foram enormes, envolvendo pessoas de todas as idades que queriam ao menos ver o padre. Natalina Luíza Pezutti, de 84 anos, veio de Jacarezinho só para poder ver o religioso. Ela contou que acompanha os programas do padre no rádio todos os dias. “Estou doente e vim até aqui para pedir uma bênção especial para minha saúde”, contou, enquanto esperava ansiosa o momento para conversar com o padre.

A dona de casa Madalena Rodrigues de Souza, 39, chegou em frente à livraria às 8h e saiu de lá somente no meio da tarde. Mas ela não se queixou da demora. Com o livro autografado em mãos, seus olhos brilhavam de emoção por ter conhecido o padre Marcelo Rossi. “Ele é uma bênção de Deus. Um anjo, uma pessoa maravilhosa. Fiquei contente só de chegar perto dele”, disse, lembrando que deixou uma carta para o padre.

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