Um acordo pôs fim à redução do número de ônibus na Região Metropolitana de Curitiba. A decisão foi tomada na sexta-feira, em reunião entre a Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana e a Urbs. As linhas devem operar normalmente até a conclusão das análises da Comec sobre as planilhas de custo, dia 30 de abril.
A frota foi reduzida no final do mês passado em 10% do total das 260 linhas que atendem a área, em razão do veto feito pela Comec no aumento das tarifas. Segundo a Urbs, o aumento da passagem de R$ 1,50 para R$ 1,70, é conseqüência do ajuste salarial de motoristas e cobradores e dos dois aumentos que o óleo diesel sofre em dezembro de 2002 e que não foram repassados. Sem o reajuste, a empresa alegou que o sistema daria um prejuízo de R$ 1 milhão e 160 mil por mês. Se o parecer da Comec for favorável à tarifa de R$ 1,70, poderá ser cobrado um valor um pouco mais caro do que esse pelo tempo necessário para ressarcir o prejuízo do período em que a passagem ficou congelada em R$ 1,50.
A Associação de Defesa e Orientação do Cidadão -Adoc já está estudando as conseqüências desta sobretaxa para o consumidor.