Numeração prejudica morador

O policial militar Eriberto Kotelak está tendo problemas para receber correspondências e objetos devido à numeração da casa. Ele mora na Rua Sebastião Alves Ferreira, 14.026, no Bairro Alto. Mas o principal problema é que a última casa da rua termina com o número 3.278, e muitos entregadores desistem de procurar o endereço.

Segundo Eriberto ele já perdeu assinatura de revistas e não recebeu documentos importantes porque os entregadores desistem de procurar pelo número da casa, que não segue o ordenamento da rua. “Um entregador de pizza levou 2 horas e 40 minutos para fazer a entrega porque não conseguia achar o número”, conta. O policial disse que esse número foi repassado pela Prefeitura para o engenheiro que construiu a casa ? há cerca de quatro meses ?, e que, mesmo depois de três reclamações, ninguém tomou providências. “Acredito que não sou o único que tenho esse tipo de problemas, pois em Curitiba existem ruas que possuem nomes diferentes ao longo da via”, falou.

O diretor de Departamento de Castrado Técnico Municipal, Aroldo Martins Trindade, disse que não tinha conhecimento da reclamação de Eriberto, e que iria verificar e regularizar a situação. Ele afirmou que estranhou a informação, já que possui todos os cadastros de numeração de residências, e não encontrou nenhuma irregularidade naquele bairro.

O diretor disse ainda que o fato de existiram mesmas vias que possuem nomenclatura diferentes ? como a Avenida Senador Souza Naves, que muda para Rua Nilo Cairo, Rua André de Barros, Rua Dr. Pedrosa, Rua Benjamim Lins, Avenida do Batel, Rua Bispo Dom José, Avenida Nossa Senhora Aparecida e Rua Eduardo Sprada ? não representa problema para os moradores. “Geralmente são pessoas que vem de fora de Curitiba que reclamam”, afirmou. A variação de nomes aconteceu porque as ruas são antigas, e com o passar dos anos e modernização da cidade, acabaram sendo interligadas e mantendo suas denominações originais.

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