Com base no calendário longo maia, com cronologia diferente da nossa quanto a semanas, meses, anos e séculos, sem se prender ao linear do tempo, muita especulação surgiu de que a Terra não passaria de hoje. Com a especulação do fim de tudo ser neste 21 de dezembro, foram criadas teorias ligadas a fenômenos que até podem acontecer e levar a Terra ao colapso. Porém, nenhuma delas com data marcada. Muitos estudiosos e especialistas derrubaram as teorias, com base em análises científicas.

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Para acalmar os ânimos, já que muitas pessoas passaram os últimos meses em polvorosa, a NASA (agência espacial norte-americana) divulgou um vídeo para desmistificar a data de hoje, acabando com as teorias do fim do mundo devido a alinhamento dos planetas, tempestade solar, colisão entre “nós” e o planeta Nibiru e a inversão dos pólos da Terra. De acordo com o vídeo explicativo, nenhum destes fenômenos está previsto para hoje.

Segundo o cientista do Laboratório de Propulsão de Jatos da NASA, Don Yeomans, a data marca mesmo o fim do calendário maia. Porém, é prenúncio apenas de um novo ciclo, segundo o que a própria civilização ameríndia pregava. A mesma explicação é também dada pelos maias que ainda moram no México.

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Em Chichen Itzá, cidade maia localizada no estado de Iucatã, os maias que ainda vivem por lá explicam aos turistas que 21 de dezembro vai marcar o início de uma nova era. Um novo calendário maia deveria ter sido criado com a proximidade do fim deste ciclo atual. Porém, a dizimação da civilização que habitava a América Central não permitiu a renovação.

Os maias foram se dizimando aos poucos, pela falta de água, fome e a invasão de novas “civilizações”. Aqueles maias que ainda estão no México seguem sua rotina, sem qualquer preocupação que hoje seja o último dia da humanidade.

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