Desastre

“Muita gente em estado de choque”, conta major da Defesa Civil do Paraná que ajudou em Petrópolis

Chuva em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress.

O trabalho em uma área de risco é para especialista. E no Paraná, um major da Defesa Civil tem experiência que gostaria de não enfrentar em desastres. Daniel Lorenzetto, chefe da Divisão de Gestão de Desastres da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Paraná, esteve em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, cidade que sofreu com deslizamentos em decorrência da chuva do mês de fevereiro.

“O pessoal vinha conversar, pedir ou só agradecer por estarmos lá ajudando. A população local agradeceu muito. Havia muita gente em estado de choque, seja por ter perdido algum familiar ou por ter perdido tudo. Ter deixado para trás a casa e ter de passar a viver em um abrigo. Não é fácil. O impacto do desastre foi muito grande e servíamos como um ponto de conforto”, relatou o major na entrevista.

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Lorenzetto esteve em Petrópolis de 19 a 26 de fevereiro. Foi responsável pela coordenação das duas equipes que o Paraná encaminhou ao Rio de Janeiro. Aliás, a missão oficial termina neste final de semana com militares do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) e quatro cães farejadores. “Uma gestão de uma ocorrência dessa magnitude gera conhecimento, um aprendizado. Convivendo com outras corporações, de outros estados e a Força Nacional, trazemos expertise para o Estado. Vale ressaltar que o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro e a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro são corporações muito bem estruturadas e com bastante experiência nas ações de gestão. A resposta para desastres desta natureza é sempre muito ágil e eficiente, face às constantes ocorrências nos últimos anos”, disse o major em entrevista para a Agência Estadual de Notícias do Estado do Paraná.

Antes de Petrópolis, o major participou de ações como a do rompimento da barragem de Algodões, no Norte do Piauí, em 2009, e em Brumadinho, Minas Gerais, dez anos depois. Um dos pilares no trabalho é o desenvolvimento de uma relação afetiva com a comunidade afetada, ou seja, além de ajudar nas buscas no dia a dia, é preciso conviver com os envolvidos.

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