Falta tudo

Motoristas e pedestres reclamam da precariedade da Avenida Fredolin Wolf

Quem passa diariamente pela Avenida Fredolin Wolf, no bairro Pilarzinho, é obrigado a conviver com o problema da falta de placas, de pinturas de sinalização no asfalto, de locais seguros para parar ou estacionar em caso de emergência, de rotatórias para organizar o trânsito, além das calçadas perigosas. Os perigos da via já viraram até página na rede social Facebook (www.facebook.com/SosFredolinAgora#) e no microblog Twitter. “Não tem como atravessar a rua com segurança. Há necessidade de sinalização e de uma solução que ordene o tráfego. Os ciclistas que passam pela região, em direção do Parque Tingui, se arriscam nestes cruzamentos. A paciência já se foi faz tempo. Precisamos de providências urgentes, antes que algo mais grave aconteça”, relata um usuário da rede. Outra usuária reclama: “Mais uma obra que ficou só na propaganda”.

Marco André Lima
Problemas na via ganharam as páginas das redes sociais.

O professor Claybson de Souza, morador da região, confirma: “Minha mãe tem 68 anos e precisa caminhar todo dia, mas sem chance de vir para o parque porque não tem como passar por aqui. A calçada aqui está sem condições”. Ele também reclama da qualidade do asfalto. “Eu não sou engenheiro, mas a gente vê que o asfalto aqui é ruim. Acabaram de fazer e já está com buraco”, aponta.

A prefeitura anunciou esta semana a retomada nas obras após seis meses de interrupção por causa do rompimento da licitação com o consórcio Geissler/Dos Arroyos. Segundo a prefeitura, a empresa não cumpriu o contrato e o rompimento aconteceu em dezembro de 2011, justamente na data em que a obra deveria ter sido concluída. Todo o processo de cancelamento foi fiscalizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

As obras nos 7,5 quilômetros da Fredolin Wolf recomeçam este mês com a empreiteira EMPO – Empresa Curitibana de Saneamento e Construção Civil Ltda. – e o novo prazo de conclusão é de cinco meses. A previsão da prefeitura é que, primeiro, sejam concluídos os 15 quilômetros de calçada (dos dois lados da via), depois os 7,5 quilômetros de asfalto e, por fim, sinalização e pintura da pista. O preço total da obra ficará em R$ 15 milhões.

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