Mortes de macacos no Oeste do Paraná podem não estar ligadas à febre amarela

A morte de macacos no Oeste do Paraná tem deixado a população da região em pânico. Porém, tanto as regionais quanto a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) garantem que ainda não há motivo para tanto alarde em relação à febre amarela. O coordenador de pesquisa em entomologia médica da Sesa, Allan da Silva, está na região de Toledo para investigar a procedência das notificações sobre a morte de macacos em áreas particulares. Segundo ele, as notícias que se tem até agora são de ocorrências no município de Pato Bragado e outros menores. ?Estamos percorrendo a área para verificar as informações. Vamos coletar amostras dos animais e também coletar mosquitos para análise. Por enquanto não passam de suspeitas relacionadas à febre amarela. Antes do estudo não há como determinar se são ou não vítimas da doença. Por enquanto não há nenhum risco para a população?, garante.

Em Cascavel, segundo o diretor da 10.ª Regional de Saúde, Marcos Tomasetto, o Lago Municipal e o zoológico foram interditados ?por excesso de zelo?. ?Houve a morte de um macaco no zoológico. O animal já estava bastante debilitado, mas o fato de ter apresentado hemorragia trouxe a suspeita de febre amarela e outras doenças. Já foi colhido material e encaminhado para análise. Porém, eu repito que não há motivo para pânico?, afirma.

Apesar de os especialistas insistirem no alerta, as pessoas continuam na busca pela vacina. É o que acontece no município de Toledo. ?A população aqui está muito preocupada. A busca pela vacina está cada vez maior. O meu trabalho atualmente está sendo o de apenas tranqüilizar as pessoas?, diz a secretária de saúde Kuniko Smith.

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