Morte por febre amarela no Paraná não deve preocupar, dizem autoridades

A confirmação pela Secretaria da Saúde de que a morte de um paciente de Maringá, ocorrida no dia 8 deste mês, foi por febre amarela não deve deixar a população preocupada, pois o caso é importado, ou seja, a doença foi contraída em outro estado.

Para reforçar esse fato, o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, estará na cidade hoje (16) pela manhã, acompanhado pelo diretor da 15ª Regional, Antônio Carlos Pupulin, e pelo secretário de Saúde de Maringá e presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, Antônio Carlos Nardi.

Eles darão entrevista coletiva , reforçando o apelo para que só busque tomar a vacina quem não está vacinado ou foi imunizado há mais de 10 anos e vá se deslocar para as áreas de risco. As áreas que o Ministério da Saúde determinou como de risco são as Regiões Norte e Centro-Oeste do país, Maranhão e Minas Gerais, oeste de Piauí, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e sul da Bahia e Espírito Santo.

Segundo o secretário de Saúde de Maringá, não há qualquer risco de transmissão ou contaminação pela doença. " O paciente [morto em Maringa] esteve em Caldas Novas, Goiás, de 20 de dezembro a 1º de janeiro, local de risco. Portanto, ele trouxe de lá a doença, que apenas foi manifestada aqui. Desde então, todas as medidas de profilaxia foram tomadas, como o bloqueio do local num raio de 500 metros, a destruição de todos os focos criadouros, a aplicação de um inseticida na área próxima", explicou.

O Paraná acabou de receber um lote de mais de 100 mil doses da vacina contra a febre amarela. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, todas as autoridades estaduais e municipais estarão orientando a população a seguir o fluxo normal de imunização para que não falte vacina para quem realmente necessita.

O estado tem uma boa cobertura vacinal contra a doença, com 71% da população vacinada, o que representa mais de 7 milhões de habitantes, segundo levantamento da Secretaria da Saúde.

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